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Emagrecimento e Gravidez

Publicado em 6 de março de 2012 por admin

 

É muito difundida entre as mulheres, hoje, a necessidade de controlar o peso antes e durante a gravidez, para preservar a sua saúde e a do bebê. Além disso, estas gestantes teriam mais chances de apresentar diabetes gestacional, hipertensão, pré-eclâmpsia e hemorragia no pós-parto.O excesso de peso também potencializa alguns desconfortos comuns na gravidez, como dificuldades para respirar e andar. Isso porque há um maior esforço cardiovascular para suportar os quilos a mais. O peso do abdômen também causa dores nas costas e nas pernas, aumentando a sensação de cansaço.

A média do peso dos bebês de mulheres obesas é maior do que o normal, o que pode aumentar as complicações obstétricas durante o parto e, em consequência, a possibilidade de ocorrer uma cesárea. A obesidade também aumenta o risco de morte materna.

Gestantes com excesso de peso têm maior probabilidade de dar a luz a bebês com peso acima da média. Quanto maior a obesidade da mãe, maior o risco.

Se a mulher está acima do peso e pretende engravidar, pode tomar uma medida preventiva neste sentido. Controlar o ganho de peso na gravidez é um ato de responsabilidade. E, algumas vezes, isso não significa apenas manter uma dieta equilibrada. É preciso lembrar que a obesidade é multifatorial, ou seja, não tem apenas uma causa.

Questões como herança genética, idade da mãe, condições socioeconômicas (que interferem na qualidade da alimentação), alterações clínicas já existentes (diabetes, hipertensão e outras doenças crônicas) e questões comportamentais (beber, fumar), além de condições climáticas, que alteram o funcionamento do metabolismo, também devem ser consideradas no tratamento do sobrepeso e obesidade.

Dificuldades para engravidar

O peso acima do ideal interfere também no ciclo hormonal da mulher e é um fator prejudicial à fertilidade.

– Se uma mulher tem gordura corporal em excesso, seu corpo também produz uma maior quantidade de estrógeno e começa a reagir como se estivesse controlando a reprodução, limitando as chances de gravidez.

Muitas mulheres enfrentam dificuldades para engravidar relacionadas aos problemas desencadeados pela obesidade, como o diabetes e a Síndrome dos Ovários Policísticos, que é outro exemplo de disfunção hormonal. O principal problema que este desequilíbrio hormonal provoca está relacionado com a ovulação.

– A testosterona produzida pela mulher interfere nesse mecanismo e, ao mesmo tempo, aumenta a possibilidade da incidência de cistos, porque eles resultam de um defeito na ação dos hormônios do ovário, impedindo a ovulação – explica Aléssio Calil Mathias.

– As vezes, somente através da perda de peso, as dificuldades para engravidar podem ser revertidas, porque a obesidade gera uma resistência do organismo à insulina e essa resistência produz o aumento da produção de andrógenos, os hormônios masculinos – explica a endocrinologista Silvia Mizue.

O outro lado da moeda

Mulheres magras demais também podem apresentar dificuldades para engravidar. A medida que emagrecem, diminui a quantidade de gordura em seu organismo. Um índice de gordura corporal menor do que 17 inibe a produção de estrógeno e de outros hormônios, o que impede a formação e a liberação de óvulos.

– O peso muito baixo geralmente também está associado a outros problemas que podem afetar a fertilidade, como o hipertireoidismo.

 

 
Dra. Mônica P. Mussolino – FisioterapeutaCREFITO: 89989-F
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